A saída dos filhos de casa é um marco que transcende o tempo, um momento repleto de emoções intensas, contraditórias e profundamente humanas. Quando nossos filhos conquistam uma vaga no vestibular e partem para construir suas vidas em novos horizontes, vivenciamos o ápice de um ciclo familiar: o "ninho vazio". Esse fenômeno, tão comum e ao mesmo tempo tão singular, desperta sentimentos que mesclam orgulho, saudade, e até mesmo um certo desamparo.
Desde o nascimento, nossa vida é moldada pela presença dos filhos. Planejamos seus dias, acompanhamos seus primeiros passos, celebramos suas conquistas e nos preocupamos com seus desafios. No entanto, sabemos, ainda que de forma silenciosa, que esse dia chegaria: o momento em que eles alçariam voo rumo à autonomia. O vestibular, marco tão sonhado e batalhado, representa mais do que uma porta de entrada para o mundo acadêmico; simboliza também a transição definitiva entre a infância e a vida adulta.
O orgulho é a primeira emoção que nos invade. Saber que nossos filhos conquistaram um espaço no competitivo universo acadêmico é uma prova de sua dedicação e também de que, de alguma forma, nossas orientações e valores foram absorvidos. Cada lágrima enxugada, cada conselho oferecido e cada sacrifício feito ao longo dos anos parece, nesse instante, ganhar um significado ainda mais profundo.
Por outro lado, a saudade logo se instala. A ausência física dos filhos transforma a dinâmica da casa. O silêncio antes desejado, em meio à rotina agitada, agora parece ensurdecedor. Pequenos detalhes – como o cheiro do café da manhã compartilhado ou os risos durante uma conversa à mesa – passam a ser lembrados com um toque de melancolia. Cada canto da casa parece carregar as memórias de momentos felizes, e enfrentamos o desafio de conviver com essa ausência.
Muitos pais também experimentam um misto de vazio e incerteza. Durante anos, nossas vidas giraram em torno de cuidar e educar os filhos. Quando eles se vão, surge a pergunta inevitável: "E agora?". Esse sentimento de perda, conhecido como "síndrome do ninho vazio", é especialmente desafiador para aqueles que investiram quase exclusivamente no papel de pais. É preciso, nesse momento, redescobrir quem somos fora desse papel, revisitando sonhos antigos, explorando novos interesses e fortalecendo os laços do casal ou das amizades.
Ainda assim, o "ninho vazio" não precisa ser visto como o fim, mas como uma oportunidade de renovação. Esse período nos convida a refletir sobre a importância da individualidade e do crescimento contínuo. Assim como os filhos estão construindo suas vidas, nós também podemos aproveitar esse momento para nos reinventar. Seja retomando projetos pessoais, viajando, estudando algo novo ou simplesmente redescobrindo o prazer da própria companhia, o vazio pode se tornar um espaço fértil para novos começos.
Ao mesmo tempo, a saída dos filhos não significa rompimento, mas sim uma transformação nos laços familiares. As visitas de fim de semana, as ligações para contar uma novidade ou buscar conselhos e as trocas de mensagens fortalecem um vínculo que agora se sustenta em bases mais maduras e recíprocas. A relação entre pais e filhos ganha uma nova dimensão, na qual o respeito pela individualidade e pelas escolhas do outro é mais evidente.
É importante lembrar que o "voo" dos filhos é o objetivo final de toda criação. Criamos nossos filhos para que se tornem indivíduos capazes de trilhar seus próprios caminhos, de fazer escolhas conscientes e de contribuir com o mundo de forma positiva. Quando eles partem, não é um adeus, mas um "até logo". Eles levam consigo tudo o que receberam em casa: amor, valores e a certeza de que podem sempre voltar para o ninho quando precisarem.
Nesse novo capítulo, tanto para os pais quanto para os filhos, a vida continua se desdobrando em novas formas e possibilidades. A saída de casa é, portanto, um momento de celebração e amadurecimento para toda a família, um lembrete de que o amor que cultivamos nos laços familiares é o verdadeiro alicerce que sustenta cada passo que damos rumo ao futuro.
Fique encantada com esse texto.... espero que gostem!!!!
Ainda pior que a convicção do “não” é a incerteza do talvez e a desilusão do quase.
É o quase que incomoda, que me entristece que me mata, trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver o outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a viver uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem para ser feliz.
A peixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um trás dentro de si.
Não que a fé não mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia a dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão, para fracassos, chances, para amores impossíveis, tempo.
De nada adiante cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo o fim é instantâneo ou indolor, não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morra esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Convidar nossos pensamentos e sentimentos para a consciência é uma prática essencial para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Muitas vezes, estamos tão imersos em nossas próprias mentes e emoções que acabamos sendo conduzidos por elas, sem realmente entender sua origem ou impacto sobre nós. No entanto, quando nos conscientizamos e acolhemos esses pensamentos e sentimentos, abrimos as portas para um processo e aprendizado profundo e transformador.
Ao convidar nossos pensamentos para a consciência, podemos notar padrões recorrentes ou crenças limitantes que podem estar nos impedindo de alcançar nosso potencial. Por exemplo, podemos perceber que tendemos a ter pensamentos autocríticos em determinadas situações, o que afeta nossa autoestima e confiança. Ao trazer esses pensamentos a consciência, ganhamos a oportunidade de desafiá-los e substituí-los por uma perspectiva mais construtiva.
O mesmo principio se aplica aos nossos sentimentos. Ao invés de reprimir ou negar emoções desconfortáveis, como medo, raiva ou tristeza, podemos acolhe-las com gentileza e curiosidade. Isso nos permite compreende melhor suas causas e aprender a lidar com elas de maneira saudável. Em vez de sermos dominados por nossas emoções, nos tornamos capazes de responder a elas com discernimento.
Convidar nossos pensamentos e sentimentos para a consciência é uma prática poderosa que nos permite aprender e crescer em meio aos desafios da vida. Se nos tornamos mais conscientes de nós mesmos podemos cultivar uma maior autenticidade, compaixão e sabedoria em nossa caminhada para o desenvolvimento pessoal.
O estresse é uma parte inevitável da vida. Todos nós enfrentamos pressões, desafios e situações estressantes em diferentes momentos. No entanto, o que realmente importa não é os estresses em si, mas como escolhemos reagir a ele.
A analogia do diamante é muito relevante. Um diamante é, de fato, formado a partir do carvão sob intensa pressão e calor nas profundezas da terra. Essa transformação ocorre ao longo de milhões de anos. O que diferencia o carvão de um diamante brilhante não é a sua composição básica, mas como ele lida com as condições adversas ao longo do tempo.
Da mesma forma, nós, como seres humanos, podemos ser submetidos a pressões e estresse. Mas a maneira como respondemos a essas pressões determina nosso crescimento e desenvolvimento pessoal. Algumas pessoas desmoronam sob pressão, enquanto outras florescem e se tornam mais fortes.
O segredo está em cultivar habilidades de enfrentamento mais saudáveis. Em vez de nos deixarmos consumir pelo estresse, podemos aprender a lidar com ele de maneira mais construtiva.
Cultivar uma mentalidade positiva e adaptável diante das adversidades é muito importante. Em vez de ver o estresse come um obstáculo intransponível, podemos encara-lo como uma oportunidade de crescimento e aprendizado.
A saúde mental, neste caso, desempenha um papel crucial. Cuidar do nosso bem estar emocional e psicológico nos ajuda a manter uma perspectiva equilibrada e a lidar melhor com os desafios da vida.
Diante disso, podemos afirmar que não é o estresse em si que nos causa danos, mas sim a maneira como escolhemos lidar com ele. Assim como o carvão se transforma em um diamante sob pressão, podemos nos transformar e crescer em meio aos desafios da vida se aprendermos a navegar por eles com resiliência, determinação e positividade. Em última análise, somos capazes de nos tornar mais fortes e mais brilhante à medida que enfrentamos e superamos as pressões da vida.
Somos frequentemente lembrados de que somos seres racionais, capazes de pensar de forma lógica. No entanto, há uma dimensão mais profunda em nossa existência que muitas vezes ignoramos: somos máquinas de sentir que pensam.
A ideia de que somos máquinas de sentir destaca nossa natureza emocional e intuitiva. Nossas experiências emocionais e os sentimentos que experimentamos diariamente influenciam profundamente nossos pensamentos e decisões. Não podemos separar completamente nossos processos mentais de nossas respostas emocionais, elas estão entrelaçadas, constantemente interagindo e moldando nossa percepção do mundo.
Imagine-se diante e uma decisão importante. Não é apenas a lógica que entra em jogo, mas também as emoções que você associa a situação. O medo pode impedir uma escolha arriscada, no entanto o amor pode impulsionar uma decisão que beneficie alguém próximo a você. Nossas emoções agem como filtros em nossos pensamentos, influenciando a maneira como interpretamos informações e como tomamos decisões.
Além disso, somos dotados de uma capacidade incrível de empatia e compaixão. Sentimos profundamente as experiencias dos outros e somos capazes de nos conectar emocionalmente com o mundo a nosso redor. Essa conexão não é apenas uma resposta emocional passiva, ela molda ativamente nossa compreensão do outro e influencia nossas interações sociais e comportamento ético.
Nossas emoções não são apenas reações automáticas, mas também fontes de insights e criatividade. A tristeza pode nos levar a reflexão e introspecção, enquanto a alegria pode nos inspirar a busca de novas experiências, até mesmo a raiva pode ser transformada em energia construtiva quando bem canalizada.
Portanto, afirmar que somos máquinas de sentir que pensam é reconhecer a complexidade e a riqueza de nossa humanidade. Não somos apenas processadores de informações frios e racionais, mas sim, seres dinâmicos cujas emoções e experiências moldam profundamente nossa jornada intelectual. Aceitar e abraçar essa dualidade nos permite compreender melhor a nós mesmos e aos outros, tornando-nos mais completos como seres humanos.
Valorizar as pequenas coisas da vida é uma prática fundamental para cultivar a gratidão e a felicidade no dia a dia. Muitas vezes, estamos tão focados em buscar grande conquistas e momentos marcantes que acabamos deixando passar despercebidos momentos marcantes como o nascer do sol, até um abraço caloroso de alguém querido. São esses instantes aparentemente simples que dão cor e significado a nossa existência.
Ao apreciar os detalhes do cotidiano como o cheiro da chuva, o sabor de uma refeição bem feita, ou o som dos pássaros cantando, somos lembrados que a beleza da vida existe.
Além disso, valorizar as pequenas coisas da vida nos ensina a viver o presente e a cultivar o contentamento independente das situações. A gratidão por cada pequeno momento nos conecta com o aqui e agora.
Portanto, reserve um tempo para apreciar as pequenas alegrias que permeiam o seu dia, seja grato por todas as conquistas, sejam elas grandes ou pequenas. Pois, no fim das contas, são os pequenos detalhes que constroem as memorias mais preciosas.
Sugiro a você que assista no Youtube o vídeo de um livro infantil chamado “A parte que falta”. (JoutJout Prazer).
Adoraria saber a conclusão que vocês, que viram esse vídeo, tiraram.
Espero que gostem!!!!!
(se quiserem mandar seus comentários, pode ser pelo meu WatsApp que está ai, no site)
“No exame físico, consigo avaliar quase todos os órgãos internos de um paciente. Com alguns exames laboratoriais e de imagem, posso deduzir com muita precisão o funcionamento dos sistemas vitais. Mas observando um ser humano, seja ele quem for, não consigo saber onde fica sua paz, ou quanta culpa corre em suas veias junto com seu colesterol, ou quanto medo há em seus pensamentos, ou mesmo se estão intoxicados de solidão e abandono”.
Ana Claudia Arantes escreveu em seu livro “A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER”.
Ninguém gosta de falar sobre a morte e os motivos são óbvios. Primeiro que temos medo de morrer por desconhecer o que vem depois. Segundo, por que não queremos perder ninguém que amamos pela dor que nos causa.
Porém nenhum desses motivos irá nos salvar de passar por essa experiência. A morte é um fato e temos que olhar para ela. A consequência de encarar a morte é que isso nos leva a ter uma vida com mais equilíbrio. Falo do equilíbrio nas escolhas, em não exagerar nas decisões diárias que aceleram o encontro com ela. Exageros como a bebida, cigarro, açúcar, crenças, etc.
Olhar para morte nos faz respeitar mais a vida. Ter uma vida mais consciente e que vale a pena ser vivida.
Não morremos somente no dia de nossa morte. Morremos a cada dia que vivemos conscientes ou não de estarmos vivos. Morremos mais depressa a cada dia que vivemos privados dessa consciência. Morremos antes da morte quando nos abandonamos. Morremos depois da morte quando nos esquecerem. – Ana Claudia Quintana Arantes
O livro nos lembra que nosso tempo é escasso e nos faz uma provocação sobre o por que olhamos tanto o relógio para que chegue logo ao fim do dia. O que estamos fazendo com o nosso tempo? Estamos conscientes do tempo ou estamos no piloto automático?
Esses são questionamentos que mexem com a gente e nos fazem parar para refletir sobre nossos comportamentos e a vida que estamos levando ou não. Morre aquele que deixa de viver todos os dias.
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), muitas vezes referido apenas por Transtorno Borderline, é uma condição mental complexa que afeta profundamente a forma como a pessoa pensa, sente e se relaciona com os outros e consigo mesma. Caracterizado por uma montanha-russa emocional, instabilidade nos relacionamentos interpessoais e uma sensação de vazio interior, o Transtorno Borderline pode ser uma jornada tumultuada para aqueles que o vivenciam.
Para muitos, o Transtorno Borderline é como estar preso em uma tempestade emocional perpétua. Oscilações extremas de humor, que podem variar de euforia a desespero em questão de momentos, são características marcantes dessa condição. A intensidade dessas emoções pode ser avassaladora, deixando as pessoas com esse transtorno, sentindo-se sobrecarregadas e incapazes de regular seus próprios sentimentos.
Além disso, os relacionamentos interpessoais para quem tem o Transtorno de Personalidade Borderline muitas vezes são uma montanha-russa emocional. As relações podem oscilar entre extremos de idealização e desvalorização, levando a uma instabilidade significativa nos vínculos afetivos. O medo do abandono é uma constante, muitas vezes levando a comportamentos impulsivos e desesperados para evitar a rejeição, ao mesmo tempo em que pode desencadear conflitos intensos e turbulentos.
O vazio interior é outra característica central do Borderline. As pessoas afetadas frequentemente relatam uma sensação de vazio emocional, uma falta de identidade sólida e uma busca incessante por algo que possa preencher esse vazio. Essa sensação de vazio pode levar a comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias, automutilação ou impulsos suicidas, na tentativa de aliviar o sofrimento emocional.
Embora o Transtorno Borderline possa ser desafiador e debilitante, é importante reconhecer que a recuperação é possível com apoio adequado. Terapias como a Cognitivo Comportamental (TCC) e Terapia dos Esquemas (TE) podem ajudar as pessoas a desenvolver habilidades de regulação emocional, melhorar os relacionamentos e cultivar uma melhor autoconsciência e resiliência.
A compreensão e o apoio da família, amigos e profissionais da saúde mental desempenham um papel crucial no processo de recuperação. Ao enfrentar os desafios do Transtorno Borderline, é fundamental lembrar que há esperança e que, com o tempo, paciência e perseverança, é possível encontrar um caminho para a serenidade dentro da tempestade.
Dica de livro
CORAÇÕES DESCONTROADOS: Ciúmes, raiva, impulsividade. O jeito Borderline de ser.
Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva
Os Transtornos de Personalidade são complexas condições psicológicas que afetam profundamente a forma como a pessoa pensa, sente e se relaciona com os outros e com o mundo ao seu redor. Eles são caracterizados por padrões persistentes e inflexíveis de comportamento, pensamento e funcionamento que desviam significativamente das expectativas culturais e provocam sofrimento ou prejuízo pessoal.
Esses transtornos são profundamente enraizados na estrutura da personalidade de um indivíduo, moldando sua maneira de ser desde a adolescência ou inicio da idade adulta e continuando ao longo da vida, embora possam apresentar variações em intensidade ao longo do tempo e em diferentes situações.
Existem diversos Transtornos de Personalidade, cada um com suas próprias características distintivas. Entre os mais conhecidos estão o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), caracterizado por instabilidade emocional, relacionamentos intensos e comportamentos impulsivos; o Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA), marcado pela falta de empatia desprezo pelas normas sociais e propensão para comportamentos irresponsáveis e prejudiciais; e o Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo (TPOC), caracterizado por perfeccionismo, rigidez e preocupação excessiva com detalhes.
Os Transtornos de Personalidade não surgem de uma única causa, mas ao influenciados por uma combinação complexa de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Traumas na infância, padrões disfuncionais de relacionamento familiar, predisposição genética e experiencias adversas ao longo da vida podem contribuir para o desenvolvimento dessas condições.
O diagnostico preciso e o tratamento adequado dos Transtornos de Personalidade são essenciais para ajudar as pessoas afetadas a melhorar sua qualidade de vida e funcionamento psicossocial. No entanto, devido a natureza intrincada desses transtornos e a resistência dos pacientes em buscar ajuda, o processo de tratamento pode ser desafiador e prolongado, envolvendo terapia Cognitivo Comportamental, Terapia dos esquemas, medicamentos e apoio psicossocial.
É importante reconhecer que os Transtornos de Personalidade não definem a totalidade de uma pessoa e que, com o apoio e tratamento adequados, é possível alcançar uma melhoria significativa na qualidade de vida e nos relacionamentos interpessoais. A compaixão, a compreensão e o suporte são fundamentais para ajudar aqueles que enfrentam essas complexas batalhas dentro dos labirintos da psique humana.
A síndrome do impostor, também conhecida como fenômeno do impostor, é um fenômeno psicológico que se caracteriza pela sensação persistente de que não se merece o sucesso alcançado, acompanhada pela constante preocupação de que, a qualquer momento, será exposto como uma fraude ou incompetente. Embora muitas pessoas experimentem momentos de dúvida em relação às suas habilidades, a síndrome do impostor vai além disso, afetando significativamente a autoestima e a capacidade de desfrutar das conquistas pessoais e profissionais.
Para muitos que sofrem com essa síndrome, a idéia de que não são “impostores” em suas próprias vidas pode ser avassaladora. Mesmo diante de evidências sólidas de sucesso, como elogios de colegas, promoção no trabalho ou conquistas acadêmicas, essas pessoas ainda se sentem inadequadas e temem ser descobertas a qualquer momento. Essa ansiedade pode levar a um ciclo negativo de autossabotagem, onde o medo de ser considerado um impostor pode levar a um esforço excessivo para provar o próprio valor, resultando em estresse, exaustão e insatisfação constante.
A síndrome do impostor pode afetar qualquer pessoa, independentemente de seu nível de sucesso ou competência. Pode ser especialmente prevalente em ambientes altamente competitivos ou em indivíduos que foram constantemente subestimados ou desencorajados ao longo de suas vidas. Fatores como perfeccionismo, baixa autoestima, comparação constante com outros e medo do fracasso também podem contribuir para o desenvolvimento dessa síndrome.
Felizmente, a síndrome do impostor pode ser superada. A conscientização sobre esse fenômeno é o primeiro passo importante. Reconhecer que esses sentimentos são comuns e compartilhados por muitas pessoas pode ajudar a aliviar parte desse fardo. Além disso buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais da saúde mental pode oferecer uma perspectiva objetiva e encorajamento durante os períodos de dúvida e insegurança.
Praticar a autocompaixão e o perdão pessoal também é essencial. Aceitar que ninguém é perfeito e que o sucesso é um processo continuo de aprendizado e crescimento pode ajudar a reduzir a pressão autoimposta de ser sempre perfeito”. Desenvolver uma mentalidade de crescimento, focada em aprender com os erros e desafios, em vez de vê-los como evidências de incompetência, também pode ser extremamente útil.
Em ultima analise, superar a síndrome do impostor requer trabalho interno e paciência consigo mesmo. É um processo gradual e continuo de mudança de perspectiva e construção de confiança em suas próprias habilidades e realizações. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada e que é possível aprender a reconhecer e valorizar seu próprio valor, independentemente das dúvidas que possam surgir pelo caminho.
A alegria, uma das emoções mais radiantes e reconfortantes, colore nossas vidas com tons vibrantes de bem-estar e contentamento. Este sentimento efervescente vai além da simples felicidade momentânea; é uma celebração profunda e duradoura que transcende circunstâncias específicas. A alegria não está vinculada apenas a eventos extraordinários, mas é uma resposta genuína à apreciação da vida em sua totalidade.
Quando a alegria se instala em nossos corações, ela se manifesta de diversas maneiras. É o calor que irradia quando compartilhamos momentos especiais com entes queridos, a faísca que acende em nossos olhos ao contemplar a beleza da natureza, ou a serenidade que nos envolve quando nos dedicamos a atividades que nos trazem satisfação pessoal.
A alegria é uma emoção contagiosa, capaz de criar laços mais profundos entre as pessoas. Seja expressa através de risos espontâneos, sorrisos radiantes ou olhares cheios de gratidão, a alegria conecta corações e fortalece os laços emocionais. Ela é capaz de transformar até os momentos mais simples em experiências significativas, infundindo um brilho especial na jornada diária.
A busca pela alegria muitas vezes nos leva a descobrir a importância da gratidão e do viver no momento presente. Ao reconhecer e apreciar as pequenas alegrias cotidianas, como um pôr do sol deslumbrante ou uma conversa animada, somos levados a um estado de contentamento que transcende as preocupações diárias.
É importante notar que a alegria não é um estado constante, mas sim uma experiência fluida que se entrelaça com outras emoções ao longo da vida. Ela pode surgir mesmo em tempos desafiadores, oferecendo resiliência e uma perspectiva positiva que nos ajuda a superar obstáculos.
Cultivar a alegria muitas vezes envolve uma jornada interna de autoconhecimento e aceitação. Ao permitir-se vivenciar e celebrar a alegria, você nutre um espaço emocional que contribui para uma vida mais plena e equilibrada. A alegria é mais do que uma simples emoção; é um farol luminoso que ilumina nosso caminho, proporcionando significado e vitalidade à jornada da existência.
A terapia do esquema é uma abordagem psicoterapêutica que visa identificar e modificar padrões disfuncionais de pensamento e comportamento enraizados desde a infância. No contexto dessa terapia, os sentimentos desempenham um papel crucial, uma vez que muitos dos esquemas disfuncionais estão profundamente ligados a emoções mal processadas e necessidades não atendidas.
Os esquemas são padrões emocionais duradouros que se desenvolvem durante a infância e continuam a influenciar a maneira como uma pessoa percebe o mundo e interage com ele. Na terapia do esquema, o foco nos sentimentos é essencial para compreender a origem e a manutenção desses padrões, proporcionando aos indivíduos a oportunidade de explorar suas emoções de maneira mais profunda.
Durante as sessões de terapia do esquema, o terapeuta ajuda o cliente a identificar e compreender os sentimentos que surgem em diferentes situações. Isso envolve a exploração das emoções primárias, como tristeza, raiva, medo e alegria, bem como das emoções secundárias, que são reações derivadas das emoções primárias. Por exemplo, a raiva pode ser uma resposta secundária a emoções mais vulneráveis, como a tristeza.
A expressão adequada e a compreensão dos sentimentos são fundamentais para a modificação dos esquemas disfuncionais. Ao reconhecer e validar suas emoções, os indivíduos podem começar a desafiar padrões prejudiciais de pensamento e comportamento. A terapia do esquema utiliza técnicas específicas, como o diálogo entre partes (trabalhando com diferentes partes da personalidade do cliente) e a recriação de experiências passadas para facilitar a reprocessamento emocional.
Além disso, a terapia do esquema também aborda as necessidades emocionais não atendidas da infância, buscando fornecer ao cliente a oportunidade de satisfazer essas necessidades de maneira mais saudável e adaptativa. Isso contribui para a construção de um "Eu saudável" capaz de lidar com as demandas da vida de maneira mais eficaz.
Em resumo, os sentimentos desempenham um papel central na terapia do esquema, sendo essenciais para a identificação, compreensão e modificação de padrões disfuncionais. Ao explorar as emoções de forma cuidadosa e estruturada, os indivíduos podem iniciar um processo de cura emocional e desenvolvimento pessoal, alcançando uma vida mais plena e satisfatória.
Apegados nos mostra como a ciência pode ajudar no campo das relações sentimentais.
Na obra somos apresentados aos estudos que os autores fizeram da teoria do apego, de John Bowlby. A tal teoria divide todos os seres humanos em três diferentes estilos de apego: ansioso, evitante ou seguro. Da combinação dos diferentes tipos de apego depende o sucesso ou o fracasso dos relacionamentos amorosos.
O livro tem uma linguagem simples, e é pautado em exemplos da vida real (fruto de pesquisas dos autores). Por ser dividido em partes, torna a leitura mais prática e esclarecedora. Na introdução há uma explicação sobre o que é a teoria do apego, fazendo analogias para demonstrar que as brigas, sumiços ou casos de relacionamentos bem-sucedidos têm por trás dos fatos a forma com que as pessoas reagem aos acontecimentos e que as reações são padronizadas pelo tipo de apego (ansioso, evitante ou seguro) que as pessoas envolvidas têm.
E como usar todas estas informações ao seu favor? Este livro nos leva a refletir sobre como nos comunicamos em nossos relacionamentos e sobre como podemos lidar com os conflitos que surgem no cotidiano.
Pode-se dizer, portanto, que conhecer a teoria do apego adulto é também uma viagem de autoconhecimento e de conhecimento do nosso parceiro. Ao ler Apegados, esta viagem se torna divertida, prazerosa e extremamente compensadora.
O exercício físico irá atuar em duas frentes distintas quando o assunto é combate e tratamento dos transtornos alimentares. Estas duas principais frentes são; Biológicas e Auto Imagem.
As alterações Biológicas possuem caráter bioquímico que, através das liberações hormonais e adaptações neurológicas afetam de maneira positiva todos os indivíduos.
Após uma atividade física de intensidade moderada ou alta, o individuo é capaz de liberar em seu organismo alguns hormônios conhecidos como “hormônios da felicidade”; o principal representante é a ENDORFINA (liberado pela hipófise ele é considerado um analgésico natural e fortalecedor do sistema imune), ele promove ao praticante uma sensação de bem estar e recompensa.
Quando pensamos em transtornos alimentares não podemos deixar de ressaltar os hormônios que controlam a fome e à saciedade – GRELINA E LEPTINA (eles são responsáveis por alertar nosso corpo quando está na hora de comer ou parar). Ambos têm uma relação desacerbada tanto na BULEMIA NERVOSA (BN) quanto no TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIODICA (TCAP). E ao contrário do que se pode imaginar, na ANOREXIA NERVOSA (AN) os pacientes sentem a fome, porém não comem.
Já quando pensamos nos benefícios do exercício físico relacionado a Auto Imagem não podemos deixar de pensar no emagrecimento, mas eles vão muito além disso! O exercício físico quando bem orientado consegue promover mudanças nos hábitos dos praticantes, ao ponto que o mesmo consiga enxergar seu corpo, com a importância que merece. Sendo assim percebe que a saúde está em primeiro plano e não os padrões impostos como belo ou perfeito.
O tratamento deve ser multidisciplinar, isso ninguém discute, porém não se tem muitos estudos do papel do exercício físico como tratamento, é claro que em cada transtorno ele pode atuar de maneira benéfica e satisfatória.
BN, nesses casos o exercício físico ajuda no controle de peso do paciente de forma saudável, melhorando a relação do indivíduo com seu corpo, aumentando a massa muscular e mantendo o metabolismo acelerado, afim de que o paciente perceba formas mais saudáveis e duradouras de ter um corpo sadio. Ele também atua como fator social, já que o exercício físico pode ser feito em grupos ou em ambientes abertos e acolhedores.
TCAP, quando falamos em compulsão alimentar percebemos que os pacientes consomem uma quantidade de calorias exagerada em um curto período de tempo, então o exercício físico regular é um importante aliado no controle de peso corporal, através de atividades de predominância aeróbica com ênfase em grande consumo calórico e aumento no metabolismo. Já pensando nas liberações hormonais o controle do apetite e da ansiedade podem ser muito benéficos para a manutenção do peso e redução das crises de ansiedade, mantendo um estilo de vida mais ativo e saudável.
AN, esses são os casos mais delicados relacionados ao exercício físico, pois alguns pacientes se utilizam dele como uma ferramenta para a perda de peso exagerado. Então a abordagem deve ser relacionada ao controle de estresse e da ansiedade, incluindo em um primeiro momento atividades mais curtas priorizando alongamentos e exercícios sem uma grande demanda energética. Somente após um primeiro passo no tratamento, aonde o paciente volte a ter uma ingesta calórica mais adequada ele poderá voltar a uma rotina de treinos enfatizando o ganho de massa muscular e saúde.
Janaina Basso
Personal Trainer
CREF: 015620-PR
Existem diversos tipos de transtornos alimentares, porém os mais comuns são a Bulimia Nervosa (BN), Anorexia Nervosa (AN) e Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
A Bulimia Nervosa (BN) é um transtorno crônico, com altas taxas de recaída, e com prevalência entre 1 % a 1,5% da população. O quadro começa a ser construída a partir de um episódio de compulsão alimentar, que normalmente aparece no decorrer de uma dieta para emagrecimento. No início, esse sintoma pode ter relação aparente com a fome, mas posteriormente, quando o ciclo de compulsão alimentar já está instalado, ocorre em todo tipo de situação que gera sentimentos negativos (frustração, tristeza, ansiedade, tédio, solidão).
O comportamento resposta na (BN) é a angustia excessiva com a incapacidade de tolerar a frustração, de não conseguir seguir as próprias regras alimentares. Após desencadeada a crise compulsiva, os atos compensatórios “aliviam” a sensação de fracasso.
Os alimentos são bons ou ruins. Nunca haverá adequação para os ruins. Qualquer quantidade deles justifica aproveitar até o máximo que for possível suportar, já que de qualquer forma será eliminado com atos compensatórios.
Uma característica típica do quadro de (BN) é o ato ingerir uma quantidade exagerada de alimentos, muito acima do que outros indivíduos consumiriam, e de maneira muito rápida. Isso traduz a falta de controle sobre seu próprio comportamento. O sentimento de culpa surgido pela falta de controle leva a adoção de comportamentos compensatórios para tentar impedir o ganho de peso.
Portanto, é um transtorno caracterizado por compulsão alimentar repetida, seguida por comportamentos que buscam compensar os excessos cometidos, como vômitos forçados, exercícios excessivos, jejum ou uso frequente e indevidos de laxantes, diuréticos e outros medicamentos.
A Anorexia Nervosa (AN) é um transtorno alimentar que afeta, com maior frequência adolescentes e adultos jovens do sexo feminino. A pessoa com esse problema de saúde apresenta uma acentuada perda de peso, associada a comportamentos extremos em relação à nutrição. É comum haver também um medo exagerado de ganhar peso e uma visão distorcida do próprio corpo. Achando-se acima peso, mesmo quando estão magras. É um transtorno alimentar crônico com alto índice de recaída e sua prevalência é de 0,4% da população.
A (AN) é um transtorno alimentar que se caracteriza por alterações extremas no hábito alimentar do indivíduo, associadas a comportamentos que visam à perda de peso. O indivíduo alimenta-se mal, geralmente fazendo dietas severamente restritivas e ficando grande períodos em jejum. Pode também fazer uso de medicamentos laxativos (que estimulam a eliminação das fezes) e inibidores de apetite, bem como provocar vômitos e praticar exercícios de forma exagerada.
Na (AN), o paciente visualiza uma versão distorcida do seu corpo. Vale destacar que pessoas com (AN) recusam-se a manter o peso dentro dos limites considerados saudáveis para idade e para a altura. Nessas pessoas, não há perda de apetite, mas sim um controle totalmente voluntário a respeito da quantidade de alimento que deve ser ingerida.
Existe dois tipos de (AN):
Uma visão distorcida do corpo pode causar inúmeros problemas ao indivíduo.
As mulheres com (AN) podem apresentar ainda a amenorreia, ou seja, a ausência de menstruação (pelo menos três ciclos seguidos). Além disso a (AN) pode desencadear outras consequências graves, uma vez que o organismo passa a receber menos nutrientes para suprir suas necessidades. São exemplos: anemia, constipação, redução do nível de alguns hormônios e aumento de outros, alterações na função hepática, hipocalemia (baixa quantidade de potássio), convulsão, problemas cardíacos, complicações decorrentes da realização excessiva de exercícios, depressão, pressão baixa, entre outros. Vale destacar que a (AN), se não tratada, pode até mesmo levar à morte.
É importante destacar que tanto na (BN) quanto na (AN) o risco de suicídio está presente.
O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) é um padrão recorrente, ou seja, acontece com frequência e está associado à perda de controle. Quando pensamos em compulsão alimentar ou comer compulsivo, estamos nos referindo à pessoa que comem grande quantidade de alimentos rapidamente, perde o controle e não consegue interromper a refeição mesmo quando se sente estufada ou plenamente saciada.
Ou seja, o (TCAP) difere de uma vontade de comer algo em específico ou perda de controle isolada. O transtorno é marcado por episódios recorrentes e intensos de descontrole associados a questões emocionais e sempre seguidos do sentimento de culpa.
Diferentemente da bulimia os episódios de compulsão alimentar não são seguidos por comportamentos compensatórios (purgação), ainda que a ingestão seja de muitos alimentos em um curto período de tempo.
A vontade de comer chega e o descontrole toma conta. Mas o que resta depois dos episódios compulsórios é o sentimento de culpa. A maioria das pessoas que sofrem do transtorno sabem que extrapolaram e sentem peso na consciência. Isso acontece ainda mais com quem passar por dietas restritivas e perdem o controle profundamente pelo desespero de ficar sem comer.
Muitas pessoas que sofrem de doenças psicológicas como depressão e ansiedade, ou que estão passando por momentos difíceis na vida, encontram na comida a válvula de escape para todas as angústias e frustrações emocionais. A fome emocional vem pra suprir a falta, seja ela de emoções positivas, de afeto ou de vontades. Quem sofre de doenças psicológicas como depressão ou ansiedade, tem uma grande propensão ao comer compulsivo.
O transtorno alimentar compulsivo é o mais frequente dos transtornos alimentares na população geral, com prevalência de 3,5% em mulheres, e 2% nos homens, trazendo grande risco à saúde física e mental. É bastante comum que existam risco de transtornos psiquiátricos em geral e risco de obesidade e sobrepeso.
Para finalizar, o tratamento para os transtornos alimentares necessita de um trabalho multiprofissional, que deve ser conduzido por psiquiatra, psicólogo, nutricionista e clinico. Esses profissionais devem atuar conjuntamente para melhor prognóstico do paciente.
Devido aos transtornos psiquiátricos que estão diretamente envolvidos nos transtornos alimentares, o acompanhamento terapêutico é de extrema importância. Destaco aqui, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) que nesses casos tem se mostrado com grande eficácia.
A TCC visa uma intervenção direta que ajuda o paciente a superar seu distúrbio de imagem corporal, diminuir as práticas rígidas de dieta ou atividade física, facilitar o aumento saudável do peso e modificar o sistema disfuncional de crenças associados a aparência, ao peso e a alimentação.
A TCC atua em fatores cognitivos, emocionais e comportamentais. Assim, compreende o transtorno alimentar de maneira global e oferece uma intervenção objetiva e orientada por metas.